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Fantasminha camarada

Tem cara de bravo mas é fantasminha camarada.

A primeira gibiteca pública sergipana: Manual de catalogação de acervos de histórias em quadrinhos

Autora: Ida Conceição Andrade de Melo

Resumo

Como catalogar acervos de HQ, considerando as especificidades desta fonte, para viabilizar a Organização do Conhecimento e da Informação em Gibitecas? Seu objetivo geral foi o de elaborar um produto editorial que visa propor um método de representação descritiva, temática e de indexação (catalogação) para o acervo de HQ da gibiteca projetada, com aprofundamento analítico e adaptação dos instrumentos já aplicados aos outros setores da Biblioteca; aplicar os princípios do Guia Prático de Classificação Indicativa do Governo Federal às obras, para gerar informação que facilite a mediação de leitura, com respeito às faixas etárias e sugerir recursos informacionais, ou seja, produtos e serviços especializados para leitores de HQ e voltado para o fomento à cultura leitora e a leitura pública.

Citações

“A Gibiteca é um acervo especializado em Histórias em Quadrinhos (HQ), que pode funcionar como um setor da departamentalização de uma unidade de informação, ou mesmo se constituir numa unidade de informação independente e autônoma. Caracteriza-se por reunir coleções de publicações voltadas para HQ, no todo ou em parte, assim como na organização de séries de quadrinhos destacadas do veículo de publicação original, em formato de Hemeroteca. As Gibitecas também se dedicam a colecionar as Narrativas Sequenciais Gráficas anteriores, que trazem as características primordiais desse gênero literário, assim como sua linguagem híbrida de texto e imagem e publicação em suportes típicos” (Melo, 2022, p. 14).

“O tema dessa pesquisa é a Gibiteca, unidade de informação característica da custódia ou acesso às produções e coleções de HQ e, pregressamente, de Narrativas Sequenciais Gráficas em geral. É uma unidade de informação cuja gestão exige do profissional um alto nível de especialização e apropriação de diferentes mídias, suportes e linguagens puras e híbridas; assim como um nível de letramento, leitura e erudição que o posicionem como interlocutor de diferentes comunidades leitoras” (Melo, 2022, p. 15).

“O Bibliotecário e a equipe multidisciplinar envolvida na implantação da gibiteca terão de buscar a identificação de necessidades informacionais latentes, usuários potenciais, transformações inerentes às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e no regime de informação. Em todos os ambientes da sociedade nos quais circulem crianças e adolescentes, também existe a preocupação legal na disponibilização de informações segundo os princípios de respeito à faixa etária, prática gestora que tem se constituído em um desafio recorrente às Gibitecas” (Melo, 2022, p. 15-16).

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