Categoria: Linha do Tempo

1991 – Painéis de HQs na 8ª Feira do Livro de Belo Horizonte

No dia 19 de outubro de 1991 aconteceu na 8ª Feira do Livro de Belo Horizonte “Painéis de HQs” com o anúncio do lançamento da Gibiteca de BH. Evento realizado no no recinto de exposições do Shopping Center BH.

O painel contou com a presença de Nilson, Melado e Antônio Roque Gobbo, que “[…] enfatizou a necessidade da Gibiteca Pública Estadual como elemento dinamizador das atividades quadrinísticas da cidade e catalisador dos artistas da área” (Repórter HQ, v. 42, 1991, p. 12). N

“Em pleno andamento o projeto de criar gibitecas em todas as bibliotecas públicas estaduais de Minas, que serão lideradas pela gibiteca de BH, a ser instalada na capital mineira. Empenhados no projeto todos os diretores e coordenadores da Biblioteca Pública de BH, que já vem realizando campanha (através do rádio, tv e jornais) para angariar volumes e despertar o interesse maior da população nesta empreitada”. Na ocasião, Gobbo doou centenas de revistas para a iniciativa.

Referência.

Repórter HQ: informativo de quadrinhos, ano 4, v. 42, Belo Horizonte, nov. 1991.

1990 – Associacion Latino-Americana de Historietistas

Como resultado do Primer Encuentro Iberamericano de Historietas, acontecido entre os dias 20 e 22 de fevereiro de 1990, na cidade de Havana/Cuba, surge a entidade Associacion Latino-Americana de Historietas (ALAH) para promover a união de todos os artistas envolvidos como os quadrinhos e comprometida com o desenvolvimento das hqs na América Latina.

Como Secretário Executivo para o Brasil, foi escolhido o prof. Waldomiro Vergueiro, do Núcleo de Pesquisas de HQs da ECA (São Paulo).

1989 – II Encontro Nacional de HQs de Araxá

Aconteceu na cidade de Araxá/MG, situada no Triângulo Mineiro, entre os dias 20 e 22 de outubro de 1989, o II Encontro Nacional de Histórias em Quadrinhos, realizado pelo Departamento Cultural da Prefeitura de Araxá. Fazineiros, editores de revistas, desenhistas e fãs de todo o Brasil estiveram reunidos para participar, debater e mostrar trabalhos em exposições.

A programação contou com a presença de Ziraldo em uma noite de autógrafo do dia 20 de seu lançamento O menino quadradinho, e da Palestra de Franco de Rosa, Gustavo Machado Ferreira e Antônio Roque Gobbo. O encontro aconteceu juntamente como a semana Caminhos da Liberdade, com apresentação teatral e de dança, folclore e palestras culturais.

TROFÉU DONA BEJA

A comissão organizadora do Encontro entregou o Troféu Dona Beja para as pessoas que realizavam trabalhos relevantes em prol das histórias em quadrinhos. Os contemplados foram:

  • Antônio Luiz Ramos Cedraz, de Salvador;
  • Antônio Roque Gobbo, de Belo Horizonte;
  • Franco de Rosa, de São Paulo;
  • Gustavo Machado, de São Paulo;
  • Henrique Farias, de São Paulo;
  • Oscar Kern, de Porto Alegre;
  • Ofeliano de Almeida, do Rio de Janeiro.

Referência:

Repórter HQ: informativo de quadrinhos, ano 2, v. 23, Belo Horizonte, nov. 1989. p. 19

1972 – Exposição História em Quadrinhos & Comunicação de Massa – Museu de Arte da Pampulha

No dia 22 de agosto de 1972, o Museu de Arte da Pampulha abriu a exposição História em Quadrinhos & Comunicação de Massas.

A exposição originalmente intitulada Bande Dessineé et Figuration Narrative aconteceu no Museu de Artes Decoratifs, no Louvre em Paris em 1967. Estava ligada a Societé d’Esudes et de Recherches des Litteratures Dessignées e Geraldo G. Talabot. A mostra era baseada no livro de mesmo nome da exposição.

Em 1970, o professor Pietro Maria Bardi (Diretor do Museu de Arte de São Paulo- MASP) e Enrique Lipsick (Escola Panamericana de Arte) trouxeram a exposição para o MASP. Foi dado a ela o nome para História em Quadrinhos & Comunicação de Massas. A parte internacional estava organizada e, na época, Ziraldo foi convidado para fazer a capa do catálogo, a marca símbolo da exposição e ajudar na participação dos artistas mineiros da exposição nacionais. A remessa de originais acabou atrasando e Ziraldo só recebeu os trabalhos mineiros dois dias depois da abertura da exposição.

Em 1972, a exposição veio para o Museu de Arte da Pampulha (MAP). A gestora do museu, Conceição Piló, convidou Ziraldo para fazer a curadoria da Sala Mineira, recolhendo trabalhos de artistas a partir da década de 30.

“A História em Quadrinhos já foi analisada sob os mais variados aspectos, principalmente a partir da década 60. Na mesma época foi elevada à categoria de arte com os ‘comics’ dos integrantes do movimento ‘Pop”, nos Estados Unidos, e com a participação de vários artistas plásticos brasileiros, através de salões de âmbito nacional e pelo fato de despertar o potencial criativo das crianças em geral já está mais do que comprovado. Dáí, reveste-se de grande importância esta promoção do Museu de Arte Moderna da Prefeitura realizando em combinação com o Museu de Arte Moderna de São Paulo (Prof. Pietro Maria Bardi e Henrique Lipzig) e os cartunistas mineiros” (Histórias […], Diário da Tarde, 21 ago. 1972).

“A exposição foi dividida em duas partes: No andar superior um levantamento geral da história em quadrinhos. No térreo, grupo liderado por Ziraldo vai reunir histórias em quadrinhos ou ‘comics’ dos mineiros” (Histórias […], Diário da Tarde, 21 ago. 1972).

Entre os artistas estavam artistas e colaboradores de jornais, revistas e livros de Minas Gerais.

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