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Homem-Aranha #37

Homem-Aranha #37

Lançada em julho de 1986.

História: Ninguém pode deter o Fanático.

Argumento de Roger Stern. Arte de John Romita Jr. Arte-firnal de Jim Mooney. Cor de Carmen Octaviano. Letras de Lilian Toshimi. Editor: Helcio de Carvalho.

Editora Marvel. Publicada no Brasil pela Editora Abril.

A revista que me fez, definitivamente, gostar de quadrinhos e produzir minha primeiras histórias. Li este quadrinhos quando tinha 10 anos, em 1986.

Madame Teia tem uma premonição de que estava em perigo e contacta o Homem-Aranha para protegê-la. A ameaça é o Fanático, clássico vilão dos X-Men, que está junto de uma gangue que pretende sequestrar a médium. Para cumprir a missão, e acabar com o seu tédio, o Fanático parte para o local onde Madame Teia se encontra traçando um linha reta. No caminho vai derrubando e destruindo tudo o que encontra em seu caminho. O Homem-Aranha aparece para tentar detê-lo, mas logo descobre que não é forte o suficiente para parar o Fanático e precisará encontrar uma forma criativa para prender o super vilão.

1952 – O Pato Donald n. 22, a chegada do formatinho no Brasil

Em 8 de abril de 1952 chegava às bancas uma nova edição da revista d’O Pato Donald. Editado pela Editora Abril, esse número 22 trouxe uma novidade. Era a primeira revista em quadrinhos do Brasil a ser publicada no formato 13×21 cm, que ficou conhecido no país como “formatinho”.

Crédito foto: Site Gibiteca Brasil

O formatinho brasileiro se baseou na edição italiana da Disney chamada Topolino (como é conhecido o Mickey Mouse por lá). Durante a Segunda Guerra Mundial, Topolino ficou dois anos paralisado. Quando retornou as vendas, o país vivia as consequências sociais e econômicas da guerra. Em 1949, a editora Mondadori pensou em uma estratégia para aumentar as vendas reformulando o formato da revista, inspirado na revista de variedades chamada Reader’s Digest. A publicação semanal passaria a ser mensal e teria 100 páginas. A edição 738 foi a última desta série, passando a ser publicada a edição seguinte usando a numeração 1. Os leitores gostaram e as vendas voltaram a aumentar.

Crédito imagem: Ambaradan

O tamanho permitia um melhor aproveitamento do papel de gráfica, sendo possível imprimir até 18 páginas por folha. Esse aproveitamento possibilitava imprimir revistas com uma quantidade maior de páginas, com um custo mais em conta. A Abril usou o formato em outras revistas além da Disney, sendo seguido por outras editoras no Brasil.

Em adaptações, como nas revistas em quadrinhos de super heróis feitas em formato americano (17×26 cm), trazia alguns prejuízos, como a redução da arte, a exclusão de algumas páginas da história para caber na revista e a redução de textos dos diálogos dos balões.

Atualmente revistas como Disney e Turma da Mônica ainda utilizam o formato. A editora Panini, quando adquiriu os direitos de publicar os heróis da Marvel e DC, voltam a publicar as histórias no tamanho original das revistas norte-americanas.