Categoria: Linha do Tempo

1789 – Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão é resultado direto da Revolução Francesa. Sinaliza o fim do regime absolutista na França, que dava o poder ilimitado ao rei sobre o Estado, passando para um regime onde representantes da população eram escolhidos para atender os interesses dos cidadãos.

A crise econômica e social fez com que atos revolucionário surgissem na França em 1789, levando a derrubada do Rei Luís XVI. Após a Revolução, formou-se uma Assembleia Nacional, que em 1789 aprovou a Declaração, que possuía um preâmbulo e 17 artigos. O documento define com universais os direitos dos homens, válidos a qualquer tempo e em qualquer lugar, de caráter imprescritíveis, trazendo para o debate os temas: liberdade, igualdade e fraternidade.

O francês Jean-Jacques-François Le Barbier (1738-1826), que era o pintor oficial do Rei da França desde 1780, ficou com a responsabilidade de ilustrar a Declaração.

A pintura mostra a figura da Monarquia segurando uma corrente quebrada, sinalizando o fim da tirania. No centro há o Olho da Providência – o olho que tudo vê – que é um globo ocular dentro de um triângulo iluminado da Santíssima Trindade – o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ele é um símbolo cristão, presente em várias pinturas da Renascença, visto como sinal de aprovação dos atos da humanidade por Deus. Do lado direito há a figura feminina da Nação, em um corpo de anjo com asas. Ela segura em uma de suas mãos o Cetro do Poder apontado para o Olho da Providência. A outra mão da Nação aponta para o conteúdo, completando o simbolismo de aprovação divina da Declaração.

Essa pintura encontra-se no Museu de La Ville de Paris. Tem 78 x 64 cm. A imagem pode ser baixada em alta resolução: https://www.parismuseescollections.paris.fr/fr/musee-carnavalet/oeuvres/declaration-des-droits-de-l-homme-et-du-citoyen-4#infos-principales

Continue lendo

1873 – Leonardo und Blandine: ein Melodram nach Bürger

1ª edição: 1873, Romênia

O Romeno Joseph Franz Von Goz (1754/?) é o autor do livro Leonardo und Blandine: ein Melodram nach Bürger editado em 1783, publicação com 160 páginas em que os textos apareciam no rodapé das ilustrações.

http://konkykru.com/e.goez.1783.lenardo.und.blandine.1.html

James Gillary (1756-1815)

James Gillray , caricaturista britânico nascido em Londres.

Aprende a técnica de gravador e em 1778 ingressa na Royal Academy. Inicia sua série de trabalhos de sátiras pólitcas com a caricatura “Paddy on Horseback” de 1779.

Crédito imagem: National Portrait Gallery

Suas caricaturas já apresentavam o recurso de balões de fala:

“Gloria Mundi,, or The Devil addressing the Sun” de 1782

“Anti-Saccharites, or John Bull and his Family leaving off the use of Sugar” de 1782

“A Block for the Wigs or The New State Whirligig” de 1783

“John Bull taking a Luncheon” de 1798.

“The Friend of the People’ und his Petty New Tax Gatherer” de 1806

No trabalho de James Gillray encontra-se experimentações para contar histórias através da sequência de quadros.

“Vices Overlook’d in the New Proclamation” de 1792

Gravura com o tema Democracia, ou um esboço da vida de Napoleão Bonaparte.

“Democracy, or a Sketch of the Life of Buonaparte” de 1800

Créditos fotos: Meisterdrucke: https://www.meisterdrucke.pt/artista/James-Gillray.html

1732 – Modern Moral Subjects

1ª edição: 1732, Inglaterra

O artista britânico William Hogarth (1697-1764) que a partir de 1732 lançou a série “Modern Moral Subjects” (Assuntos Morais Modernos). Através de uma narrativa usando uma sequência de gravuras, Hogarth satirizava os vícios e os costumes de sua época.

Abaixo “Beer Street/Gin Lane” sobre o vício da bebida alcoólica Gin nas ruas de Londres.