“Os comics converteram-se em alimento de consumo de massa para os cidadãos de todo o mundo, influindo na sua cultura, sua língua e seus costumes, modelando seus gostos e suas inclinações. Por isso mesmo constituíram-se em um dos principais objetos de análise e estudo no domínio das comunicações, já tendo suscitado volumosa bibliografia internacional, à qual vem juntar-se agora a valiosa contribuição brasileira que Álvaro de Moya organizou com inteligência.”
Texto contra-capa
MOYA, Álvaro de Moya (org.). Shazam!. Coleção Debates Comunicação. São Paulo: Editora Perspectiva, 1977.
A compreensão e a prática da forma de arte mais popular do mundo
“Este trabalho tem o intuito de considerar a examinar a singular estética da Arte Sequencial como um veículo de expressão criativa, uma disciplina distinta, uma forma artística e literária que lida com a disposição de figuras e imagens e palavras para narrar uma história em quadrinhos ou dramatizar uma ideia. Ela é estudada aqui dentro do quadro da sua aplicação às revistas e às tiras de quadrinhos, onde é universalmente empregada.
(…)
Este trabalho foi originalmente escrito como uma série de ensaios publicados aleatoriamente na revista The Spirit. Também é resultado do curso de Arte Sequencial que ministrei na Escola de Artes Visuais de Nova York. “
Trecho do Prefácio do livro, escrito por Will Eisner
Quadrinhos e arte sequencial Will Eisner Martins Fontes 1995
EISNER, Will. Quadrinhos e arte sequencial. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
ISBN: 85-36-336-0366-5
95-0307 CDD-741.5 Índices para catálogo sistemático: 1. Estórias em quadrinhos: Apreciação crítica 741.5 2. Quadrinhos: Estórias: Apreciação crítica 741.5
A formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-64
“Adolfo Aizen e Roberto Marinho, principais personagens desta história, são os maiores responsáveis pela chegada ao Brasil de uma novidade americana que a partir dos anos 30 se tornou uma febre entre crianças e adolescentes e mobilizou presidentes da República, juristas, parlamentares, intelectuais, educadores, escritores, magnatas e artistas: as histórias em quadrinhos.
Embora fizessem a festa da garotada e de editores com Aizen e Marinho, os gibis causavam arrepios nos guardiões da moral, polemistas de plantão, tubarões da imprensa e raposas da política, que em coro pediam censura urgente às revistinhas – “se não quisermos fazer das próximas gerações brasileiras sucessivas fornadas de cretinos”, na sentença de Carlos Lacerda. Outros viam potenciais educativos nos gibis: Giberto Freyre queria uma versão da Constituição em quadrinhos.
Grandes figuras da vida nacional entre 1933 e 1964 se engajaram na heróica guerra dos gibis. Do Suplemento Infantil de Adolfo Aizen aos catecismos de Carlos Zériro, Gonçalo Junior narra uma aventura repleta de absurdo e ferocidade, feita de heróis e vilões de papel e de carne e osso.”
Texto da contra capa do livro
JUNIOR, Gonçalo. A Guerra dos Gibis: A formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-64. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
ISBN: 85-359-0582-0
04-7285 CDD-741.50981 Índices para catálogo sistemático: 1. Gibis: Quadrinhos: Brasil 741.50981 2. História em quadrinhos: Brasil 741.50981