Categoria: Bibliografia

Mangá. O poder dos quadrinhos japoneses, de Sonia Bibe Luyten

“Japão é o país onde se consome a maior quantidade de quadrinhos no mundo. As cifras de vendagem chegam anualmente a bilhões de exemplares. A indústria multibilionária dos mangás atinge toda a população porque tem uma de suas bases apoiada na estreita e íntima ligação entre os personagens e o público. Os heróis de mangá se solidarizam com o leitor: eles lutam, amam, brigam, aventuram-se, viajam e até exercitam-se por ele. Também o faz esquecer das longas horas nos trens, metrôs, do trabalho monótono e mecânico nos escritórios, do inferno dos vestibulares, das casas apertadas, da multidão nas ruas e dá energia para o dia seguinte.

No Brasil, os mangás serviram como um dos mantenedores da língua viva e coloquial entre as gerações de descendentes de japoneses e influenciaram os desenhistas de Histórias em Quadrinhos nipo-brasileiros dentro do movimento quadrinista nacional.”

Trecho do livro, Sonia Bibe Luten

Mangá: O Poder dos quadrinhos japoneses
Sonia Bibe Luyten
Fundação Japão
1991

LUYTEN, Sonia Maria Bibe. Mangá: O poder dos quadrinhos japoneses. São Paulo: Estação Liberdade – Fundação Japão, 1991.

ISBN: Editora HEDRA
8587328174
9788587328175

CDD- 741.5952
302.230952
808.36
91-0015

Índices para catálogo sistemático:
1. Estórias em quadrinhos: Forma narrativa: Literatura 808.39
2. Japão: Estória em quadrinhos: Apreciação crítica 741.5952
3. Japão: Estória em quadrinhos: Poder de comunicação: Aspectos sociais 302.230952
4. Japão: Quadrinhos: Estórias: Apreciação crítica 741.5952

Shazam!, de Álvaro de Moya (org.)

“Os comics converteram-se em alimento de consumo de massa para os cidadãos de todo o mundo, influindo na sua cultura, sua língua e seus costumes, modelando seus gostos e suas inclinações. Por isso mesmo constituíram-se em um dos principais objetos de análise e estudo no domínio das comunicações, já tendo suscitado volumosa bibliografia internacional, à qual vem juntar-se agora a valiosa contribuição brasileira que Álvaro de Moya organizou com inteligência.”

Texto contra-capa

MOYA, Álvaro de Moya (org.). Shazam!. Coleção Debates Comunicação. São Paulo: Editora Perspectiva, 1977.

ISBN-10: 8527306727
ISBN-13: 978-8527306720

Quadrinhos e Arte Sequencial, de Will Eisner

A compreensão e a prática da forma de arte mais popular do mundo

“Este trabalho tem o intuito de considerar a examinar a singular estética da Arte Sequencial como um veículo de expressão criativa, uma disciplina distinta, uma forma artística e literária que lida com a disposição de figuras e imagens e palavras para narrar uma história em quadrinhos ou dramatizar uma ideia. Ela é estudada aqui dentro do quadro da sua aplicação às revistas e às tiras de quadrinhos, onde é universalmente empregada.

(…)

Este trabalho foi originalmente escrito como uma série de ensaios publicados aleatoriamente na revista The Spirit. Também é resultado do curso de Arte Sequencial que ministrei na Escola de Artes Visuais de Nova York. “

Trecho do Prefácio do livro, escrito por Will Eisner

Quadrinhos e arte sequencial
Will Eisner
Martins Fontes
1995

EISNER, Will. Quadrinhos e arte sequencial. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

ISBN: 85-36-336-0366-5

95-0307
CDD-741.5
Índices para catálogo sistemático:
1. Estórias em quadrinhos: Apreciação crítica 741.5
2. Quadrinhos: Estórias: Apreciação crítica 741.5

A Guerra dos Gibis, de Gonçalo Junior

A formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-64


“Adolfo Aizen e Roberto Marinho, principais personagens desta história, são os maiores responsáveis pela chegada ao Brasil de uma novidade americana que a partir dos anos 30 se tornou uma febre entre crianças e adolescentes e mobilizou presidentes da República, juristas, parlamentares, intelectuais, educadores, escritores, magnatas e artistas: as histórias em quadrinhos.

Embora fizessem a festa da garotada e de editores com Aizen e Marinho, os gibis causavam arrepios nos guardiões da moral, polemistas de plantão, tubarões da imprensa e raposas da política, que em coro pediam censura urgente às revistinhas – “se não quisermos fazer das próximas gerações brasileiras sucessivas fornadas de cretinos”, na sentença de Carlos Lacerda. Outros viam potenciais educativos nos gibis: Giberto Freyre queria uma versão da Constituição em quadrinhos.

Grandes figuras da vida nacional entre 1933 e 1964 se engajaram na heróica guerra dos gibis. Do Suplemento Infantil de Adolfo Aizen aos catecismos de Carlos Zériro, Gonçalo Junior narra uma aventura repleta de absurdo e ferocidade, feita de heróis e vilões de papel e de carne e osso.”

Texto da contra capa do livro

JUNIOR, Gonçalo. A Guerra dos Gibis: A formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-64. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

ISBN: 85-359-0582-0

04-7285
CDD-741.50981
Índices para catálogo sistemático:
1. Gibis: Quadrinhos: Brasil 741.50981
2. História em quadrinhos: Brasil 741.50981