Séc. III a. C.
Antigo Egito
Alexandria é uma cidade do Egito. Era um território que estava sob influência helenística, que foi o processo de expansão de territórios da civilização grega nos territórios conquistados na região do mar Mediterrâneo até a Ásia.
Idealizado no reinado de Ptotomeu I, a construção da biblioteca só foi concluída no reinado de Ptolomeu II. Tinha como objetivo armazenar todos os livros do mundo. Pretendia-se que a cidade se tornasse a sucessora de Atenas na produção e disseminação do conhecimento e da cultura.
Reunia obras em rolos de papiro produzidas por gregos, egípcios, romanos, hebreus, persas, assírios, entre outros. Em seu acervo havia obras de Sócrates, Platão e Homero.
A biblioteca fazia parte de um complexo arquitetônico que exaltava as nove musas (deusas gregas). O Mouseion continha, além da biblioteca, um templo e um complexo cultural que possuía salas de aulas, de leitura, laboratórios, galeria de arte e scriptoriums (locais onde eram produzidos livros).
Demétrio de Faleros foi o idealizador e o primeiro diretor da biblioteca. Estadista, chegou a reger Atenas. Por volta de 298 a. C.., devido a uma reviravolta política, foge para Alexandria.
Zenódoto de Éfeso foi o segundo diretor. Adotou a ordem alfabética como método de organização, sendo um dos primeiros registro de uso deste tipo de técnica. O grego Zenódoto foi filósofo, gramático e professor do rei Ptolomeu II. Ocupou-se em editar e organizar os escritos de Homero, como Ilíada e Odisseia.
Não há a certeza do que causou a destruição da Biblioteca de Alexandria. Teorias falam em um incêndio de grandes proporções, onde estima-se que 40 mil manuscritos foram perdidos, em 48 a. C.
Abaixo um mapa que ilustra a cidade da época de Cleópatra (última governante do reino Ptolemaico), onde podemos observar a área reservada para o Musaeum and library (museu e biblioteca).